sábado, 6 de fevereiro de 2016

A fé pela caridade

800. (...) Na justificação é infundido no homem por Jesus Cristo, a quem está unido, ao mesmo tempo, tudo isto: fé , esperança e caridade. Porque a fé nem une perfeitamente com Cristo, nem faz membro vivo de seu corpo, senão se lhe juntarem a esperança e a caridade. Daí a razão de se dizer com toda a verdade: a fé sem obras é morta (Tg 2, 17 ss) e ociosa [can.19]; e em Jesus Cristo nem a circuncisão nem o prepúcio valem coisa alguma, mas a fé que obra pela caridade (Gl 5, 6; 6,15). (Concílio Ecumênico de Trento)


O Concílio cita de são Tiago que “a  fé sem obras é morta”. Há de distinguir-se então uma fé informe e outra formada. A primeira é uma fé morta, pois assim também é a vida do animal sem sua forma, a alma; a segunda é uma a fé que obra pela caridade, pois a caridade está para a fé, assim como a forma está para a matéria; ou seja,  a caridade é a forma da fé. 

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