800. (...) Na justificação é infundido no
homem por Jesus Cristo, a quem está unido, ao mesmo tempo, tudo isto: fé ,
esperança e caridade. Porque a fé nem une perfeitamente com Cristo, nem faz
membro vivo de seu corpo, senão se lhe juntarem a esperança e a caridade. Daí a
razão de se dizer com toda a verdade: a fé sem obras é morta (Tg 2, 17 ss) e
ociosa [can.19]; e em Jesus Cristo nem a circuncisão nem o prepúcio valem coisa
alguma, mas a fé que obra pela caridade (Gl 5, 6; 6,15). (Concílio Ecumênico de
Trento)
sábado, 6 de fevereiro de 2016
A fé pela caridade
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
O celibato católico
Há quem diga que a Igreja católica impôs
o celibato por apenas uma mera sanção legal, senão que por uma razão mais
excelente, razão essa dita pelos próprios lábios de Nosso Senhor Jesus Cristo:
10. Pareceram aos discípulos muito
pesados os vínculos e encargos do matrimônio, que manifestara o divino Mestre,
e disseram-lhe: "Se tal é a condição do homem a respeito de sua mulher,
não convém casar" (Mt 19, 10). Respondeu-lhes Jesus Cristo que nem todos
compreendem tal linguagem, mas só aqueles a quem isso é concedido, porque, se
alguns são de nascença ou pela violência e malícia dos homens incapazes de se
casar, outros há pelo contrário que por espontânea vontade se abstêm do
matrimônio "por amor do reino dos céus"; e conclui dizendo:
"Quem pode compreender, compreenda" (Mt 19, 11-12).
11. Com essas palavras o divino Mestre
não trata dos impedimentos físicos do casamento, mas da resolução livre e
voluntária de quem, para sempre, renuncia às núpcias e aos prazeres da carne.
Pois, ao comparar os que fazem renúncia espontânea com aqueles que se vêem impedidos
ou pela natureza ou pela violência dos homens, não é verdade que o divino
Redentor nos ensina que a castidade, para ser perfeita, deve ser perpétua?
(Encíclica Sacra Vitginitas. Papa Pio
XII)
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