O ESCAPULÁRIO






“ O escapulário como penhor e sinal de salvação "

O escapulário representa um grande tesouro, como afirmou o Papa Pio XII: "Não é coisa de pequena importância procurar-se a aquisição da vida eterna, segundo a tradicional promessa da Virgem santíssima; trata-se, com efeito, da empresa mais importante e do modo mais seguro de a levar a cabo".

Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja, não só o trazia consigo, como o louva em seus livros e o recomendava a todos como sinal de santidade e fortaleza. Dizia que, quando somos tentados, devemos apertar o santo escapulário com as mãos para que o demônio deixe de nos atormentar.

E o Beato Cláudio de la Colombière, confessor de Santa Margarida Maria Alacquoque, confidente do Sagrado Coração de Jesus, afirmava:

"Creio que às vantagens que se atribuem aos devotos de Maria, se podem acrescentar outras mais notáveis em favor dos confrades do Carmo, que são todos os que usam o escapulário. E prosseguia: "Não; não basta dizer que o Escapulário é um sinal de salvação. Eu estou certo de que não há outro que faça nossa predestinação tão certa como este do Escapulário, e sob o qual nos devemos acolher com o maior zelo e "constância".

Um grande apóstolo da devoção ao escapulário foi o Servo de Deus, Pe. Francisco Rodrigues da Cruz, o mesmo que foi um dos primeiros a crer nas Aparições de Fátima (Dr. Formigão) deu a Primeira Comunhão a Lúcia e ensinou muitas orações e jaculatórias aos três pastorinhos recomendava àqueles a quem ele impunha o escapulário que o osculassem todos os dias de macha, rezando três ave-marias, e pedindo a Nossa Senhora a graça de não cair em pecado grave naquele dia (Cfr. Pe. José Leite, Santos de cada Dia, Editorial A. O., Braga, 1987, 3. Vol. P. 427). Faz bem lembrar que na última aparição de Nossa Senhora em Fátima, a Mãe de Deus apareceu revestida do hábito carmelitano.

Este "sinal certo de salvação", passaporte seguro para o Céu, não pode prestar-se a abusos? Infelizmente sim, como todas as coisas neste nosso vale de lágrimas. Por isso o mesmo Papa Pio XII alertava

"Não julgue quem o usar que pode conseguir a vida eterna abandonando-se à indolência e à preguiça espiritual".

Quantos casos houve de pessoas que, abusando dessa promessa, levavam uma vida depravada, gabando-se de que se salvariam porque usavam o escapulário, e que, no momento da morte o tiveram arrancado do pescoço por algum acidente ou por si próprios nos estertores da agonia!

Entretanto, se ele não é passaporte infalível para quem o usa indignamente e com presunção, pode servir de grande meio de conversão, movendo almas empedernidas ao arrependimento e ao amor de Deus. Conta-se de conversões obtidas na hora da morte unicamente ao impor-se ao moribundo o escapulário do Carmo.

Por isso, não só usemos piedosamente o escapulário, mas sejamos também seus propagadores.

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